Uma resolução de um problema se caracteriza por um conjunto de ações que devem ser realizadas para se chegar à sua solução. Dado um problema pode-se constatar que, ou já se conhece uma resolução para ele (neste caso reutiliza-se esta resolução) ou se conhece uma resolução de um problema semelhante (neste caso adapta-se esta resolução ao novo contexto) ou, finalmente, se conhece a resolução de um problema mais genérico ou mais específico (nesta caso modifica-se esta resolução). Logo, saber reconhecer a similaridade entre resoluções de problemas ajuda a resolver um dado problema.      

          Uma das técnicas freqüentemente utilizadas para se resolver um dado problema, consiste em decompô-lo em sub-problemas até a obtenção de problemas elementares que possam ser resolvidos diretamente. Estas decomposições sucessivas podem ser descritas por um grafo onde os nós representam as tarefas (uma tarefa representa um problema e seu processo de resolução) e os arcos simbolizam os elos de decomposição e especialização entre as tarefas. Com base neste modelo de representação de raciocínio, são desenvolvidas linguagens de tarefas,  que podem ser utilizadas na criação de ambientes de resolução de problemas os quais têm por objetivo automatizar o processo de resolução de um dado problema. Os dados de entrada (características iniciais do problema) e os de saída (objetivos a atingir) e as estratégias de resolução (ações a realizar, condições de realização destas ações e fluxo de dados) são os atributos essenciais de uma tarefa. Dado que as resoluções são representadas por grafos de tarefas, medir a similaridade de raciocínios é avaliar o isomorfismo entre dois grafos de tarefas.

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